sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sweet November...

Amanhã começa mais um novembro. O que esse mês tem de tão importante para mim? A analogia que faço ao filme Doce Novembro, sem dúvida, o longa da minha vida. A primeira vez que assisti ao filme foi no cinema. Chorei tanto, mais tanto e tanto que devo ter atrapalhado os demais espectadores. Nossa... esse filme toca a minha alma! Pela história de amor, pelas mensagens implícitas nos diálogos, pela importância de vivermos cada dia e buscar a beleza da vida na simplicidade. Esse longa representa para mim uma injeção de ânimo. Todas às vezes em que me sentia triste corria para a locadora para locá-lo. Quando conheci Thi falei para ele sobre a minha paixão por essa história e ele resolveu me presentear com o DVD. Acredita? Posso dizer que esse é meu filme de cabeceira! risos

E amanhã vou aproveitar para fechar a cortina do quarto, colocar uma roupa bem confortável, fazer uma panela de pipoca e assistir a esse apaixonante filme. Se vou chorar? Nooooossa... impossível não chorar! O mesmo acontece com Ghost e Titanic. Posso assistir 100 vezes. Todas eu choro... fazer o quê??? Se duvidar começo a chorar agora... rsrsrsrs

Esse filme é tão importante para mim que entrei na Igreja quando casei ao som de Only Time, de Enya, trilha sonora do filme...

Abaixo, coloco o trailler... Aproveitem este fim de semana e assistam. Vale a pena!


Vaaaai dar praiaaaaaa !!!

O sol tá que tá, viu? Parece que já estamos no verão. Estou derretendo que nem sorvete. Ai que vontade de estar numa piscina ou na praia. Amanhã, sem dúvida, ficarei horas e horas me banhando. A água tem o poder de regenerar e limpar a nossa alma. Eu, pelo menos, tenho essa sensação. 

Hoje acordei aliviada. Tive bons sonhos esta noite. Para variar, sonhei com mar e navio. Desta vez, tive uma outra bela paisagem: o céu estava coberto por estrelas vivas e brilhantes. Já busquei o significado delas no sonho e dizem que é prosperidade e notícias boas. Estou precisando!!! rsrsrs

No mais é isso... 

Hoje não quero falar de papo sério. Já basta uma colicazinha que sinto. Anúncio de que ficarei de molho nos próximos dias. E anúncio de que Stephany ou Guigui já não vem este mês! hahahahahahaa Brincadeiras à parte, se Deus quiser próximo ano engravido. Quero muito começar essa nova fase. Quero muito exercer meu papel de "reprodutora". Ai ai... por enquanto, só suspiro e sonho. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ahhh... Seu Jorge...

Você conhece alguém que está sempre sorrindo e é sinônimo de felicidade? Fora Fafá de Belém, que não não conheço pessoalmente, não consigo lembrar de mais ninguém. Claro que Fafá deve ter lá seus problemas, mas ela consegue passar a imagem de que consegue driblar as adversidades com maestria. No passado, também fui apontada referência de alegria e felicidade. Quando adolescente. Minhas amigas ficavam impressionadas como eu só vivia sorrindo, não reclamava da vida e ria de mim mesma sem me lamentar. E era verdade! Apesar da pouca idade, agia de forma mais madura do que hoje. Talvez por não ter conhecimento real de um determinado problema. Vivia, de fato, no meu mundo de Alice. E era tão bom... hoje tento uma reaproximação com esse universo fantasioso, mas vejo que, a cada dia, estou mais distante. É difícil depois de dar tantos passos longos reencontrar o caminho de volta. As cicatrizes continuam abertas. A felicidade, sem dúvida, é passageira. Às vezes, ela permanece por mais tempo. Outrora, não dá sinal de vida. 

É... quem dera ser Fafá de Belém para dar aquela boa gargalhada no meio de uma tempestade. É... quem dera ser "como os outros e rir das desgraças da vida ou fingir estar sempre bem, ver a leveza das coisas com humor", como destacou meu querido Renato Russo, em A Tempestade. O bom disso tudo é saber que muitas pessoas também já passaram por isso. Há um conforto coletivo capaz de nos tranquilizar a alma. 

Seu Jorge também demonstrou seus questionamentos sobre a felicidade terrena na canção Chatteron... e ele soube, exatamente, transcrever toda a minha revolta no último verso da sua música. Só não dá para pensar em tirar a vida. A vida vale muito mais do que qualquer momento de tristeza. O sol continua lá fora. 

Chatterton

Chatterton, suicidou
Kurt Cobain, suicidou
Vargas, suicidou
Nietzsche, enloqueceu
E eu, não vou nada bem
Chatterton, suicidou
Cléopatra, suicidou
Isocrates, suicidou
Goya, enloqueceu
E eu, não vou nada nada bem
Chatterton, suicidou
Marc-Antoine, suicidou
Van Gogh, suicidou
Schumann, enloqueceu
E eu puta que pariu não vou nada bem...



Quatro coisas sobre mim...

Acabo de receber um e-mail de uma super querida que conheci na pós, a Morgana. Sabe aqueles e-mails que têm o intuito dos nossos amigos e colegas nos conhecerem um pouquinho mais? Pois é. Ao invés de responder o e-mail, resolvi colocá-lo aqui no blog. É rápido e, ao mesmo tempo, interessante. Acho que pelo menos três dos itens abaixo nunca tinha comentado aqui no Bendizer. Lá vamos nós...

QUATRO TRABALHOS QUE TIVE EM MINHA VIDA

1 - TV Aratu

2- TV Band Bahia

3- Band News FM

4- Correios

 

LUGARES EM QUE VIVI

 1 - Salvador - Piatã.

 2 - 

 3 -  

 4 - 

PROGRAMAS DE TV QUE ASSISTIA QUANDO CRIANÇA

1. Xuxa

2. Angélica

3. Fantástico Mundo de Bobby (amaaaaava!!!!!!!!!!)  

4. Anos Incríveis   

PROGRAMAS DE TV QUE ASSISTO

1. Oprah 

2. BemStar 

3. The Hills

 Telejornais em geral

QUATRO LUGARES EM QUE ESTIVE E VOLTARIA

1. Buenos Aires  

2. Aracaju  

3. São Paulo

4. Ilha de Boipeba

FORMAS DIFERENTES QUE ME CHAMAM

1. Gaby

2. Gabinha

3. Gabyzinha 

4. Gaby-Gaby

QUATRO PESSOAS QUE TE MANDAM CORREIOS QUASE TODOS OS DIAS

1. Amaralina

2. Rafaela

3. Cátia

4.  Shirley

QUATRO COMIDAS FAVORITAS

1.  Salmão grelhado

2.  Carne do Sol

3.  Strogonoff de frango

4.  Massas

QUATRO LUGARES EM QUE DESEJARIA ESTAR AGORA

1. França

2. Califórnia

3.  São Paulo

4. Boipeba

ESPERO QUE ESTE ANO EU POSSA:

1. Me realizar profissionalmente;

2. Conhecer novas culturas;

3. Ser uma pessoa melhor;

4. E ter paz.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"Me livrei duma roubada"

Com essas palavras de Luana Piovani, inicio meu post de hoje. Gente, que coisa esse lance dela e de Dado, hein? Mas, graças a Deus, isso aconteceu antes dela subir ao altar. Todas às vezes que me lamentei por um fracasso amoroso, lá estava meu pai com suas sábias palavras. "Ainda bem que foi agora. Se fosse depois do casamento aí sim, seria problema". E é verdade. Quem aqui nunca agradeceu a Deus por ter se livrado de alguém que parecia um príncipe no início da relação, mas em seguida virou uma presepada? rsrsrs. Isso tudo nos serve de consolo também. Quando vejo uma adolescente desesperada, porque não é correspondida, penso imediatamente: vai passar. Sofrer faz parte da vida. Só precisamos ter consciência disso e não prolongar a dor.  E, depois disso tudo, vem as gargalhadas. Ahhh... como é bom rir de si mesma. Eu, por exemplo, quando lembro de quantas atitudes impensadas e imaturas já ocasionei tenho "palas de riso", como diz Nanda Muylaert. 

No mais é isso.

Que todos nós continuemos agradecendo a Deus por nos livrar de roubadas. Não só na questão amorosa, mas também no trabalho e nas relações sociais e familiares...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Levante a cabeça!

Não tem nada pior do que baixa auto-estima. Entramos num processo de "vitimologia"absurdo. Nos fazemos de pobre coitadas e imploramos atenção. Por isso, se você se sentir sozinha, angustiada e de mal com o mundo, levante a cabeça e pense positivo. É assim que tenho feito. Com tanta adversidade, o mais importante é não perder o foco. E se me sinto assim, meio baixo astral, apelo para músicas, programas de TV e conversas aleatórias. Não dá para perder tempo com o coração vazio. Afinal, todos nós passaremos por isso em nossas vidas e em vários momentos. Não. Não é praga! Mas sempre estamos em busca de algo. E, algumas vezes, esse "algo" não virá e nem emitirá sinal de fogo. Aceitação, mas sem comodismo. Esse é o segredo. Quando aceitamos a situação nos permitimos novas formas de sermos felizes. E quando me sinto, assim,  o "cocô do cavalo do bandido" dou risada sozinha e dou liberdade a minha mente. Deixo ela sonhar, sonhar, sonhar e, claro, converso com Deus... 

Se você estiver assim, sem energia, triste, pensativo, ansioso, angustiado, sentindo o coração vazio, continue lendo esse post! Tenho ótimas dicas para você levantar a sua auto-estima. 

Só para Mulheres: 

- Aprenda a se cuidar. Se não tiver dinheiro para investir nos salões e centros de estética, jogue no Google dicas de beleza caseiras. Tem algumas ótimas e fáceis de fazer.

- Ouça bastante Chico Buarque de Holanda. Comece por "Roda Viva". Ele também sentiu o mesmo que você e foi capaz de demonstrar seu talento para o mundo. Chico sabe, como poucos, entender os questionamentos das mulheres.

-  Troque o CD na seqüência. É a vez de Lenine. Está aí um compositor que retrata a inquietude humana com simplicidade e realismo. A canção "Paciência" acalma o coração de qualquer um. 

- Assista Sexy and the City. Nossas angústias também perpassam pelas personagens do seriado norte-americano de forma engraçada e espontânea. Algumas vezes, exagerada e irritante.

- Aproveite também para conhecer boas histórias no programa de Oprah e tenha certeza: você não está sozinha. 

- Ainda nas dicas de TV, o programa Saia Justa, no GNT, também é importante para o processo de aceitação. Beth Lago, Mônica Waldvoguel, Maitê Proença e Márcia Tiburi abordam assuntos relevantes do universo feminino. 

- Mande e-mail para seus amigos e demonstre o quanto eles são importantes. 

- Tenha fé e certeza de que nada acontece por acaso. 

- E lembre-se: o sofrimento passa e a vida continua. 


Para finalizar esse post, segue a música Paciência de Lenine. 


***** Paciência

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Eu sou jornalista... e Kiko?

Há exatos três meses não escrevo aqui no blog. Motivo? Ando ácida. É verdade. Ando com vontade de mudar o mundo. Isso ocorre com os aquarianos sonhadores. E estou no topo dessa lista. Logo quando resolvi ficar no meu casulo e deixar esse espaço inativo estava numa fase de reflexão. Sim! Quem eu sou? Pra onde vou? Quem são essas pessoas ao meu redor? rsrsrs E todo esse tempo se passou e continuo sem essas respostas. Daí resolvi "chutar o pau da barraca" e deixar essas perguntas de lado. Meu pai já dizia - "se pensar muito, ficaremos loucos", no sentido literal da palavra. E é bem certo isso, para mim. Quando começo a pensar demais, não dá certo. Parafraseando Lenine, "às vezes parece até que a gente deu um nó". 

E quando achava que tudo ia ficar acalmo, uma vez que atingi a aceitação dos fatos e das minhas inquietudes, lá vem a história da menina Eloá. É impossível, para mim, abordar essa tragédia sem falar da cobertura da imprensa. Reconheço que não posso participar da polêmica sobre a invasão dos policiais, porque não tenho competência para tal, mas falar da minha percepção sobre os meus colegas jornalistas é praticamente inevitável. 

Quando entrei para a faculdade de jornalismo, há sete anos, tinha um sonho: levar à população os fatos mais importantes e relevantes da minha cidade com responsabilidade e função social. Durante os quatro anos de academia, permaneci com essa idealização. Mas hoje, percebo que a prática jornalística é mais cruel, leviana e irresponsável do que imaginava. Claro que toda regra tem sua exceção, mas no caso Eloá difícil não ficar chocado com 90% dos veículos de comunicação do País. 

Que espetáculo! Que irresponsabilidade! Para mim, eles deveriam ser interrogados também e punidos pela participação equivocada nesse sequestro. Como podem as emissoras de TV transmitirem ao vivo o sequestro, mostrando todo o esquema da polícia e sabendo, claro, que o tal sequestrador assistia a tudo "de camarote"? Sem dúvida, para mim, a imprensa prejudicou o andamento das negociações dando lugar de fala para um bandido! Será que isso só ocorre aqui? Pelo amor de Deus! Um sequestrador dá entrevistas em rede nacional contando o que motivou tal ação e, ainda, os jornalistas se acham no direito de desempenhar a função da polícia negociando a libertação das reféns. Nossa... quanta falta de responsabilidade!

Acho que é por isso que vira e mexe surge a polêmica da obrigatoriedade do diploma de jornalista. Afinal, esse povo estudou para quê? Notícia, produto à venda? Por essas e outras tenho repensado sobre a profissão que escolhi. Somos todos irresponsáveis socialmente. E, além disso, temos "tara" por personagens. Que desejo insaciável é esse de sempre mostrar casos e casos para a opinião pública sem acompanhar o desenrolar das histórias? Que desejo perverso é esse de expor uma situação para aumentar pontos de audiência numa tentativa de sensibilizar o outro? 

Estou, de fato, num momento de partida. Buscando novos vôos. Já passei por algumas redações. A experiência é válida, mas demonstra claramente o quão díspare é das páginas dos livros. Da ideologia de quem saiu da faculdade depois de fazer um juramento: 

Juro, no exercício das funções de meu grau, assumir meu compromisso com a verdade e com a informação. Juro empenhar todos os meus atos e palavras, meus esforços e meus conhecimentos para a construção de uma nação consciente de sua história e de sua capacidade. Juro, no exercício do meu dever profissional, não omitir, não mentir e não distorcer informações, não manipular dados e, acima de tudo, não subordinar em favor de interesses pessoais o direito do cidadão à informação.