Mente cansada. Coração tranqüilo. A semana foi super corrida. Mal tive tempo de suprir necessidades básicas. Acordei às 6 e fui dormir às 23 horas. Sobrevivi. Sempre soube que depois da "tempestade" vem a calmaria. E, dessa vez, parece que exagerei nas doses de maracujina. Brincadeiras à parte, a verdade é que está tudo calmo por aqui, porque fiz algumas escolhas.
Uma professora e psicóloga da pós disse em sala de aula para uns 60 alunos que tudo que nos angústia todos os dias não é angústia. É problema. E todo problema deve ser solucionado. Apesar dela ter dito para toda a turma, parecia que ela estava falando para mim. Isso porque, enquanto ela falava sobre o indivíduo nas organizações, a partir de uma perspectiva psíquica, a minha mente estava pegando fogo. E o meu coração aflito. Crescer dói. Sempre disse isso e acho que permanecerei com esse discurso por algum tempo.
E quando ela disse que todo o problema tem que ser resolvido só fez reforçar uma atitude que tinha tomado há um mês, mas que ainda não tinha tido um desfecho prático. Pois bem. Reforcei a minha decisão - viva o livre-arbítrio e o direito de ir e vir - e hoje me sinto liberta. Feliz. Tranqüila. Não há nada pior do que você ir contra seus princípios, seja lá qual for o motivo. Ninguém pode tirar nosso sono e muito menos a nossa moral. O mundo pode desabar, mas não deixarei que abusem do meu senso de responsabilidade. E eis que dou de cara, novamente, com a indiferença. Revolta! Mas o sol saiu mais uma vez. Amanhã? Vou acordar tarde. Escrever. Trabalhar. Realizar sonhos e sonhar.
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