terça-feira, 30 de junho de 2009

"Sou mais macho que muito homem?"

Sempre fui muito "atiradinha" a independente e hoje vejo que o bom mesmo é ser dependente. An? Como assim? Na minha perspectiva, dependência é sinônimo de proteção. O que quero dizer é que quem é independente ou quem busca desde cedo correr atrás do seu lugar ao sol e impor suas vontades e opiniões tende a conhecer a solidão. Isso porque, todo mundo acha que como você "sabe se virar" não precisa daquele cuidado a mais, sabe? Não precisa de uma atenção redobrada como aqueles mais frágeis visivelmente - sim, porque o ser humano é frágil por natureza, sendo que uns demonstram, outros camuflam. E estou buscando rever isso. Claro que, como tudo na vida, ser independente tem seus lados positivos, como o próprio amadurecimento, mas hoje vejo que essa centralização da minha própria vida me deixou velha. É vero. Tenho cada pensamento que só com calma para escrever... kkkk Me sinto uma velha toda. Cansada de guerra, sabe? kkkkkk Parece brincadeira, mas é verdade.

Mas o problema todo está no meu tamanho. Como sempre fui grande e pensava lá na frente, passei a vida inteira ao lado de pessoas mais velhas e, para me inserir, agia também com uma maior "maturidade". Mas, nesse exato momento, meu bem, o que quero mesmo é ser dependente. Lutei tanto pela minha liberdade e vejo que ser livre, como antecipou Renato Russo, "é coisa muito séria".

E aí, pensando com os meus botões, cheguei a conclusão de que é preciso descentralizar mais. Em tudo! Aprendi que cada um pode contribuir e que não preciso querer abraçar o mundo. Diante disso, estou começando a deixar que as pessoas ao meu redor façam também o seu papel. Não preciso ficar de olho em tudo, até porque é me achar demais, né? Eu tenho pensado muito nisso. E hoje cheguei a essa idéia: preciso me libertar dos velhos hábitos e este está no topo da lista. Para viver em paz, preciso viver compartilhada. Por isso, esse mês de julho vou aproveitar para tirar merecidas férias e, literalmente, relaxar. Claro que tenho muito livro para ler, mas isso entra como terapia. Me faz um bem danado.

Sendo assim, termino esse post ciente de que essa cabecinha abeçoada precisa descansar. E, resgatanto Renato Russo, "sempre precisei de um pouco de atenção..." Esse lance de ser multi não está me fazendo bem. E nesse contexto, resolvi postar a música de Rita Lee que eu adorava até então e me sentia a própria autora da letra... Grande piada. Hoje, o que quero mesmo é ser somente eu. Sem tantos papéis, sem tantas performances. Sem rei na barriga.

Ahhhh... e não quero ser mais macho que muito homem, não, viu? Ser mulher já me basta!E, claro, sem silicone e sem ser burra... hahahahaha :)))


Pagu
Maria Rita
Composição: R. Lee E Z. Duncan

Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Hi! Hi!...

Eu sou pau prá toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Hum! Hum!
Minha força não é bruta
Não sou freira
Nem sou puta...

Porque nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem
Nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Eu sou mais macho
Que muito homem...

Ratatá! Ratatá! Ratatá!
Parapá! Parapá!
Hum! Hum!...

Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Hi! Hi!
Fama de porra louca
Tudo bem!
Minha mãe
É Maria Ninguém
Hi! Hi! Eh! Eh!...

Não sou atriz
Modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Eu sou mais macho
Que muito homem...

Nem!
Toda feiticeira é corcunda
Nem!
Toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho
Que muito homem...

Ratatá! Ratatatá
Hiii! Ratatá
Parapá! Parapá!...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Tenho em mim todos os sonhos do mundo" (Fernando Pessoa)

É com esse pensamento de Fernando Pessoa que inicio meu post. Hoje, como podem perceber, estou melhor do que na última postagem. Tudo bem, confesso, estava rebelde. kkk Aliás, sempre fui revoltada. Ora, uma rebelde sem causa, ora com causa...rsrsrs Porém, o que mais gosto nisso tudo é quando o tempo faz tudo voltar ao normal e baixar a poeira. Acordei bem, graças a Deus. Dormi mal. Assisti as reportagens sobre Michael Jackson e fiquei impressionada como uma pessoa com tudo não tinha absolutamente nada, porque não recebia amor e afeto de verdade, principalmente, do pai. Que horror aquela história... quanta infelicidade! Espero que ele consiga descansar em paz e que seus filhos possam seguir a vida. O ruim disso tudo é que agora surgem várias "verdades" que, até então, viviam nos bastidores... Só Deus mesmo para ter misericórdia!
Mudando de assunto, hoje acordei e fui fazer hidroginástica. Gente, que delícia é aquela? Eu mereçoooooo! kkkkk Entre uma batida de perna e outra, sentia aquele sol lá me maquiando e dizendo: "A vida é bonita e é bonita..." E é mesmo, viu? O sol nasce para todos a todo instante. Por isso, vamos aproveitá-lo e vamos dar vazão aos nossos sonhos. E aí eu retomo Pessoa quando diz que "eu tenho uma espécie de dever. Dever de sonhar , de sonhar sempre".
E é isso mesmo, né? Vamos pensar positivo para atrair um montão de coisas boas e fazer a nossa parte. :)))
Rafa Manzo
Aproveitando toda essa alegria, gostaria de registrar aqui o niver da minha amiga Rafa Manzo, que está em São Paulo... Queria tanto estar aí, amiga! Já lhe disse isso no blog e no MSN, né? Mas quero reforçar aqui no Bendizer. Vc é uma querida e é mt bom ter você em minha vida. Amo vc. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.... :)))) Feliz Aniversário, sucesso, amor, saúde, paz e mts felicidades!!! Vamos comemorar o qnt antes, viu? :)))
No mais é isso...
Boa semana a todos!!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem" (Millor Fernandes)

Às vezes, chego a algumas conclusões que tenho até medo. rsrsrs É verdade! Por exemplo, relacionamento humano. Apesar de só ter 26 anos - o só aí é uma reprodução do discurso da minha mãe que insiste em dizer que só tenho 26 anos e, muitas vezes, ajo como uma "velha" - tenho convicções que se prendem ao meu sangue, ao ar que respiro. Sou muito observadora. Sabe aquela placa "sorria, você está sendo filmado!?" kkkkk Não chego a tanto, mas aprendi a falar menos e observar mais. E isso em relacionamento humano é tudo. O pior da história é quando você percebe que o tempo inteiro você foi se camuflando para não enxergar o que ali, bem perto, era tão evidente. Mas, o seu inconsciente e o receio de revidar e causar algum mal-estar alheio causaram uma camada cega em sua visão com relação ao outro.
E aí que, num dia desses de angústia interna, e com a sinceridade de sempre falei com meu queridíssimo esposo-amigo-confidente-cúmplice que prefiro muito mais os livros do que as pessoas. E comecei a argumentar e a elencar os motivos. Depois desse dia, já conversando com minha mãe, também reproduzi a mesma idéia. Ela ficou paralisada. Tentou humanizar as relações, não concordou de início. E não é que dia desses ela me veio com a mesma opinião? kkkkkk E a verdade é essa mesmo. Eu sou muito mais feliz quando estou interagindo com os livros - que, claro, foram escritos por pessoas - do que quando "jogo conversa fora" ou falo amenidades com pessoas que no "arriar das malas" já me disseram: "querida, não sou sua amiga". ahahahah Estou tentando ser leve para não ser radical, como de costume. kkkkkk
Sei que sou extremista, mas a minha "verdade" diz isso. Não consigo mais ter paciência para alguns tipos de pessoas. Já sei como inicia a conversa e como termina. E odeio essa rotina dialógica! Mas isso é o menor dos problemas. O maior consiste na falsidade. O virar as costas e pronto.
Espero que algum dia volte a ser mais ingênua e gostar mais de lidar com pessoas face a face. Acho que quando fizer terapia retomo, né? Por enquanto, menos para mim é mais.
Será que amanhã eu acordo melhor? :P

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Feliz São João!

Passei rapidinho só para desejar um Feliz São João a todos. Descansem, divirtam-se, repensem a vida e o sentido dela para você. Não coma muito, não beba demais também e cuidado com a estrada.

No mais é só correr para o abraço!

Feliz São João. E até semana que vem! Pausa para o Bendizer. :)))

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Parem as máquinas !!!

Estou de luto. Por isso não escrevi nos últimos dois dias. A vontade que tenho é de rodar a baiana com a decisão do STF com relação ao diploma de jornalismo e fazer uma revolução. Bom seria se todos os jornalistas por formação paralisassem suas atividades pelo menos por 72 horas. Aí poderíamos avaliar uma sociedade sem informação. Apenas com blogs e opiniões de atores sociais sem apuração ou técnica jornalística. Acredito que, além do embasamento teórico, a universidade ainda é o espaço ideal para a formação do ser humano. Se com o diploma observamos "aberrações" jornalísticas imaginem sem esse pré-requisito?
Como jornalista me senti desrespeitada. Aliás, há muito tempo me sinto assim aqui no Brasil. Terra de ninguém, todo mundo acha que pode tudo, inclusive, banir uma profissão tão antiga e que, de forma bem simples, tem o papel de unir uma sociedade tão fragmentada. Estou P da vida, para não falar outra coisa. Bendizer só mesmo amanhã. Ainda estou indignada com tal determinação.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Amigos para sempre é o que nós iremos ser...

Hoje resolvi postar este vídeo que encontrei no Youtube e fazer uma homenagem aos meus amigos de infância, de escola, de faculdade, de inglês e da vida. Sei que a correria natural do dia-a-dia termina afastando alguns laços fisicamente, entretanto não tenho dúvidas de que muitos deles se mantém em perfeita harmonia através de pensamentos e trocas de e-mail e scrap.
Dedico esse vídeo, em especial, a Rafa Manzo e a Michele, que são minhas grandes irmãs aqui na Terra, e ao meu marido-amigo-confidente, Thi. Amo vocês!!! Obrigada por tê-los sempre por perto e por demonstrarem a todo tempo que vale a pena existir e que a vida tem sentido.


domingo, 14 de junho de 2009

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

Viver é um grande aprendizado. Diariamente surgem novidades, obstáculos e desafios. Mas, cá entre nós, ainda bem, né? Não sou muito adepta à mesmice e acho que se fosse tudo muito uniforme ficaria deprê. O que não significa dizer que sou masoquista. Aliás, estou longe de disso. Se sinto que persisto em algo que me faz infeliz, meu bem, jogo fora. Sabe aquela canção É hora da virada, de Ana Carolina, que fala "vou mandar embora tudo o que não presta?" Pois bem. Tenho isso enraizado aqui dentro. Revolta? Rebeldia? Extremismo? Seja lá qual for o nome disso, mas, para mim, é a racionalidade da vida. Na boa, o nosso tempo é precioso. A nossa vida é preciosa. Por que teria que fixar num ponto que me faz mal? Daí as pessoas dizem: "mas nem tudo pode ser jogado fora". Para mim não precisa se materializar para ser descartável. Exemplo: "odeio meu chefe, ele me humilha e me sinto explorada". O que fazer nesse caso? Cair fora. "ah, não posso. Preciso do dinheiro". Cair fora não significa ficar de "prega" em casa. Estabeleça um foco, coloque o currículo embaixo do braço, faça novos contados e crie uma atmosfera de mudança. "Ah, não sei". Desculpa, mas se você permanecer estático não vai resolver sua questão. Ou, além dessas opções, você pode tentar reverter o quadro. Se for pessoal com o chefe, tenta enxergar nele outras qualidades e afinidades entre vocês. Limpa o coração, se apega a Deus e segue. Boa sorte! rsrsrs :)))
Mas se o seu caso tem a ver com relacionamento amoroso aí é mais difícil. A emoção é traiçoeira. Difícil racionalizar os sentimentos quando o coração fala mais alto. O que se pode fazer é lutar até mostrar à pessoa amada que você vale a pena ou entender que tudo tem seu tempo e nada é por acaso. No quesito coração, eu nunca fui muito boa. Já me deixei levar pelos sentimentos e também já fui racional. O sofrimento existiu nas duas formas. Na primeira vez, me senti tola por ter que demonstrar que era o "máximo". Quando fui racional demais me senti culpada por ter que abdicar de algo que poderia dar certo. Odeio o pretérito imperfeito. Até encontrar a pessoa certa. Aprendi que o término de um namoro não é o fim de tudo, mas um recomeço e que aquela dor não mata. Hoje, é um lembrança feliz. De aprendizado. Estava viva.
Porém, se o que lhe aflinge tem a ver com família o quadro é ainda pior! (rsrsrs) Os laços de sangue são mais complexos e envolvem outras questões. Prefiro não opinar quanto a isso. rsrsrs A palavra que me vem a cabeça agora é perdão. Lidar com os nossos parentes e com as diferenças entre ambos requer uma dose extra de perdão.
Agora, os relacionamentos entre amigos - que representam a família que escolhemos - também misturam sentimentos e sensações amorosas complicadas. Como sou aquariana e prefiro muito mais um amigo do que um amor, ainda tenho muito que aprender com as minhas relações de amizade. Quando me decepciono ou quando decepciono alguém sofro. O que faço para dissipar isso? Entender que todos nós somos passíveis de erro e se estiver errada dou o braço a torcer. Caso contrário, deixo o orgulho falar mais alto e rezo para ter uma nova oportunidade de reatar a amizade. Não sou daquelas que dá a outra face. Ainda, viu? Dia desses, Deus tocará meu coração para esse ensinamento. Enquanto isso não ocorre, não rola. Não consigo. O que sei é que deixo o tempo também guiar o percurso e emitir um sinal de luz. E não é que ela sempre vem? Graças a Deus.

"Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer" (Carlos Drummond de Andrade)

Adoro pensar em silêncio. Pensar em silêncio, para mim, é permitir, de forma egoísta e introspectiva, que o pensamento vá e volte por si só, sem interferência de outrem. Adoro pensar sozinha. Nesse ritmo solitário percorro por mim mesma e deixo as minhas vozes mentais se manifestarem sem qualquer censura. Esse momento intimista me faz perceber que o silêncio vale ouro. Mas só aprendi isso de poucos anos para cá. Na minha adolescência não conseguia muito me concentrar em momentos de solidão. Ligava o rádio, a TV ou ligava para uma amiga. A solidão, de fato, me incomodava. Hoje, a minha caverna piscológica é minha válvula de escape em muitos momentos. Acredito que o mais interessante nisso tudo é encontrar o equilíbrio entre a solidão e o compartilhar alheio.

Tem uma historinha que já postei em outros blogs que tive e que todas às vezes que leio vou direto para a Gaby adolescente e até mesmo a Gaby "universitária". Era muito falastrona. Chegava a ser o centro das atenções com piadinhas engraçadas e tiras bem-humoradas, mas, por dentro, muitas vezes, estava vazia. Hoje, continuo falando, mas se fosse mensurar seria bem menos do que antes. Aprendi a ouvir mais o outro e a mim mesma. Aprendi a respeitar e a reconhecer o silêncio como parte dialógica. E como bem disse Carlos Drummond de Andrade, "há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer". O que não podemos, jamais, é nos entregar apenas aos pensamentos sozinhos, esquecendo que só existimos porque o outro existe e que precisamos de referenciais também para nos reconhecer.


A Carroça Vazia

Certa manhã o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Deteve-se subitamente numa clareira e perguntou-me:
- Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos e respondi:
Estou a ouvir o barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, de uma carroça vazia.
Perguntei-lhe:
- Como sabe que está vazia, se ainda a não vimos?
- Ora, é fácil! Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz.
Cresci e hoje, já adulto, quando vejo uma pessoa a falar demais, aos gritos, tratando o próximo com absoluta falta de respeito, prepotente, interrompendo toda a gente, a querer demonstrar que só ele é dono da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer:
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!

sábado, 13 de junho de 2009

Mando notícias de algum lugar...

Caminhar na praia é bom, fazer compras é bom, ser reconhecido é bom, comemorar aniversário é bom, mas, para mim, uma mesa em qualquer lugar e amigos em volta é bom demais. Está aí uma situação que me deixa feliz e satisfeita. Ontem, o Dia dos Namorados em casa foi extremamente agradável. O menu, cá entre nós, estava demais. A massa fez sucesso e não deu para quem quis! rsrsrs O fondue, então... Hummmmm... Entre uma espetada e outra muitos risos e histórias engraçadas e saudosas. O encontro inesperado valeu a pena!!! :))))
Hoje, vou andar na praia e aproveitar para dar uma repaginada no visual. Estou ansiosa para amanhã, dia que receberemos nossa amiga Paty que, há dois anos, foi morar em Floripa... Saudades fortes!!! :)))))
No mais é isso...
Vamos curtir o dia e aproveitar as maravilhas de estarmos todos aqui, neste momento.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Hoje é o dia em que seu livro começa, o resto ainda está em branco"

Nunca é tarde para recomeçar. Permita-me o clichê, mas eu, particularmente, não consigo enxergar a vida sem a possibilidade de reiniciar novos trajetos, novas histórias e novas conquistas dia após dia. Como sou muito pragmática e não gosto de prolongar problemas, costumo sempre refletir sobre o que, de fato, me incomoda,me angustia e me tira o sono. Quando sinto que utilizei o livre-arbítrio de forma equivocada paro na mesma hora e refaço o destino. Sei que para muitos é difícil sair da zona de conforto e, por isso, muitas vezes permanecem sofrendo no mesmo ponto de partida sem projetar o ponto de chegada. Sei, ainda, que mudar pode ser ainda mais doloroso no contexto imediato, mas, lá na frente, não tenho dúvidas de que colherá bons frutos. O que quero dizer hoje aqui no Bendizer é que precisamos renovar a nossa auto-estima. Não importa em qual momento da vida você esteja e muito menos a sua idade. Dar um novo sabor à vida pode ser a qualquer hora. Em qualquer lugar. Basta pontuar as suas necessidades e desejos para que possa reagir e abrir os braços para o seu dia. Podemos a todo momento escrever novas histórias no mesmo livro, que é a vida. Os rascunhos também fazer parte da nossa historicidade e, sem dúvida, são importantes para a nossa formação moral. Por isso, nesta quinta-feira aproveite para escrever novas páginas em seu "livro" criando novos cenários, novos enredos, novos personagens e novos finais.
Abaixo, a tradução da música "Em Branco", de Natasha Bedingfield, que tem tudo a ver com o tema de hoje:



Em Branco

Eu estou em branco, não posso ler minha mente, eu sou indefinida
Estou apenas começando, a caneta está em minha mão
Terminando o não planejado

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições
Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco

Eu quebro tradições, algumas vezes minhas tentativas, são fora dos limites
Nós fomos condicionados a não cometer erros
Mas eu não posso viver desse jeito

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições
Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco


terça-feira, 9 de junho de 2009

"Eu me recriei, só pro meu prazer"

Estou num momento a la Maysa: "só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo que creio". Existe algo melhor e mais prazeroso do que você fazer o que realmente gosta? O que realmente lhe dá prazer? Pois bem. Nessa busca incessante por uma vida melhor, mais saudável e mais relax, longe da pressão social, resolvi fazer Yoga. Alongamento. Hidroginástica. Vou usar o jargão feminino: eu mereço, né? kkkkkk Depois de sete anos de trabalho sem férias, eis que resolvi mexer o esqueleto com atividades que vão também melhorar a minha auto-estima e desacelerar essa cabecinha que anda a 500 quilômetros por hora. É tempo de me reencontrar. É tempo de me preparar também para as novas descobertas da fase adulta. Afinal, meu bem, estou mais perto dos 30 do que antes. Frio na barrigaaaa! kkkkk
E como sou grande e tenho cara ainda de mais velha... Já viu, né? Pior do que ter a fisionomia é se comportar como tal, né? kkkkk As responsabilidades conseguem tirar de mim o bom humor. É sério. Se tiver contas a pagar e uma lista enorme de pendências diárias começo a entrar num processo de revolta interna que NINGUÉM merece... kkkkk Mas ainda bem que sou uma pessoa consciente dos meus defeitos e acertos, né? ;)
Quanto as atividades, acho que todo mundo deveria fazer o mesmo. Buscar o que realmente lhe dá prazer. Ir à praia, se isolar num campo, ouvir música, ler um livro ou até mesmo eleger três atividades físicas e mentais, como eu fiz. Claro que sempre rola aquela "nóia" não tenho dinheiro, mas, cá entre nós, a gente sempre gasta com outras coisas supérfluas e comprando o que não precisa. Faz de conta que é um plano de saúde. kkkk Melhor investir agora do que depois com remédio! hahahahahaa
P.s: Ah, além disso ontem eu e Queridão retomamos o Evangelho em casa. Foi tão bom. Saí leve. Em paz. E vou lhe falar, viu, não existe nada melhor do que a nossa paz. Não aceite que ninguém tire ela de você. E depois que cheguei a essa conclusão, pode desabar o mundo. É tempo de alegria.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Qual o sentido da vida para você?

Enquanto estudava, um pensamento ocupou a minha mente em formato de pergunta: qual o sentido da vida para você? E esse questionamento me fez retomar alguns pontos que tenho evitado ou, até mesmo de forma inconsciente, marginalizado com os meus afazeres diários. O que acontece é que me vi loucamente paralisada com essa interrogação. De fato, não sabia responder imediatamente qual o sentido da minha vida. Engraçado que voltei ao tempo e lembrei dos sonhos que tinha quando criança. Achava que o sentido da vida era crescer, ser atriz e jornalista, comprar uma fazenda para meu pai, ter uma casa na praia e uma família reunida e feliz. Na adolescência, o sentido da vida girava em torno das paixões, dos sentimentos amorosos, da paquera e do futuro profissional. Na faculdade, meu sentido mudou um pouco. Queria estudar, ter experiência no mercado de trabalho, ser reconhecida como jornalista e realizar o meu papel social. Queria, ainda, encontrar um amor da vida inteira. E encontrei, graças a Deus. O sentido, então, se foi. Dever cumprido. E, agora, depois de passar todas essas etapas concluí que o significado da vida, hoje, tem a ver com o meu desejo de ser mãe. Já sabia, mas busquei outros sentidos para a Gaby profissional, mulher, esposa e filha. Localizei, ainda, que preciso cuidar mais de minha mente e do meu lado espiritual, além de desabrochar as meninices que fazem parte da minha personalidade, mas que adormeceram com tantas responsabilidades. Depois de tanto pensar, cheguei a conclusão: o sentido da vida para mim continua com um viés familiar, maternal e intimista. Quero seguir a vida estudando, colaborando com o próximo, exercer meu papel de filha, ouvir meu silêncio, respeitar meus limites, cultivar o amor em família e dar novos sabores ao meu dia. E você? Qual o sentido da sua vida?

domingo, 7 de junho de 2009

Sonhos...

Acordei agora há pouco. Cansada. Sonhei a noite inteira com símbolos que tentarei desvendar aqui no Google. Acredito que se fizesse terapia seria uma paciente daquelas, porque não apenas sonho muito, mas também lembro com riqueza de detalhes o que sonho. Esta noite, sonhei com mar agitado, um porco me lambendo e me cheirando (eca!) e eu gritava loucamente para ser "salva". Daí esse mesmo porco derrubava uma garotinha de 4 anos, que eu pegava no chão. Tinham várias pessoas em volta e todos riam muito. De que? Eu, para variar, levava tudo a sério... rsrsrs Aí eu pegava essa garotinha - que parecia ter um vínculo comigo, mas não consegui identificar quem era - e saía do lugar do porco. Mas tinha que passar por um mar agitado. Com a menina no colo e no meio do percurso, ela caiu dos meus braços e eu me desesperava em busca dela. Enfim, a encontrei, dando risada. Quando conseguimos chegar a um local seguro, parecia outra imagem. Já estava na orla de Salvador observando um ponto de ônibus. A menina já tinha sumido do sonho. Nesse ponto, tinham alguns meninos de rua que começavam a brigar. Assustada, acordei. E, junto com essa angústia, veio uma baita dor de cabeça. Tentei dormir novamente e nada. Aqui estou eu, às 9h40 da manhã. E olhe que eu tinha me "permitido" dormir hoje até mais tarde. Não consegui. :(

Tradução do sonho:
Porco: Melhoria de situação econômica. Pode receber convite para um bom empreendimento. (opaaaaa, eu querooooo!!! :) )
Mar agitado: Sonhar com mar pode ter vários significados, em geral, pode ser visto como um sinal de novos tempos. Progresso, prosperidade. ( uebaaaaa, tá casando...)
Menina/criança: não encontrei significado.
Briga: Sonhar que está sendo agredido ou agredindo alguém, solução de problemas financeiros. Assistindo a agressão, mudanças para melhor.

Hum... apesar do agito noturno, os significados, segundo o mundo místico, é bastante favorável, né? kkkkkk Espero que seja isso mesmo! I´m need !!! :)))

sexta-feira, 5 de junho de 2009

"Coisa boa é Deus que dá, besteira é a gente que faz"

Hoje é sexta-feira, graças a Deus!!! :)
A semana passou voando. Aliás, o tempo tem passado absurdamente rápido. Dia desses era Reveillon e já estamos em junho, véspera de São João. Logo mais, as lojas já estarão enfeitadas com árvores natalinas e mais um ano se vai. Mas o que fazer para prolongar o o tic tac do relógio? Não sei ao certo. No primeiro semestre, deixei a vida me levar. Meu foco era, apenas, trabalhar e ganhar dinheiro. Essa visão, que considero pequena, capitalista e surreal, me trouxe uma tonelada de insatisfações. E como não sou daquelas que têm uma forte tendência ao sofrimento, resolvi dar um basta nisso tudo e buscar, aqui dentro, o que, de fato, me faz bem. E Deus, com sua imensa sabedoria, me proporcionou novos aprendizados. Por isso, concordo com Maria Rita na canção Conta Outra, quando ela diz que "coisa boa é Deus que dá, besteira é a gente que faz". E não foram poucas as besteiras que fiz nos meses anteriores. Besteiras, aqui, têm a ver com pouco direcionamento na minha vida, em deixar que o acaso estabelecesse o dia seguinte, em ser uma "sujeitinha" passiva... rsrsrs
E aprendi com isso,viu? Não gosto de beijar o fundo do poço e permanecer nele. Não dá para mim. Por isso, sou tão inconstante, tão mutável e tão aventureira. Não deu certo aqui? Será que ali dá? O que meu coração diz? O que minha razão insiste em alertar? E a minha intuição? hummm... e o feeling? Precisamos ouvir mais a nossa voz interior. Ela nos dá pistas fundamentais para usarmos nosso livre-arbítrio com sabedoria. E Deus, claro, é quem emite o sinal maior.
Hoje, estou mais esperançosa no amanhã e já sei identificar o que preciso fazer para cumprir as convenções sociais e o que quero fazer realizar os meus desejos.
No mais é isso...
Bom final de semana a todos!!! :)))

quinta-feira, 4 de junho de 2009

As Três Peneiras

Resolvi compartilhar aqui no blog uma mensagem de reflexão que me fez repensar um monte de atitudes minhas perante o outro. Essa história é uma facada no estômago para aqueles - e eu me incluo nisso - que gostam de falar da vida alheia e se perdem, muitas vezes, como palavras que jamais deveriam ser ditas e boatos jamais repassados.

**** As três peneiras
Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.

Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.

- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?

- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam" (Clarice Lispector)

Acreditar! Essa é a palavra de ordem para viver feliz. Já imaginou enfrentar dia após dia sem a perspectiva de novas realizações? Por isso, meu bem, acredite em você, no que você deseja e nos sonhos que pretende concretizar. Acreditar tem muito a ver com a fé. E essa palavrinha pequena é tão grandiosa em sua essência que pode nos levar a caminhos adocicados. Querer é poder, é conseguir ! :)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eu assisto Saia Justa ! :)

Já revelei aqui no blog que sou fã de carteirinha do programa Saia Justa, exibido às quartas-feiras, no canal GNT. As quatro participantes - Maitê Proença, Márcia Tiburi, Beth Lago e Mônica Waldvogel - debatem temas bem interessantes sobre comportamento humano, relações amorosas e crises existenciais que, muitas vezes, me inspiram a refletir sobre a minha vida. Apesar de gostar de todas elas, duas delas me agradam: a filósofa Márcia Tiburi que, para mim, lidera em argumentos bem fundamentados e vivências enriquecedoras, e a jornalista Mônica Waldvogel que consegue ser sensata, sem precisar mostrar que tem um repertório versátil e rico.

Um dos temas abordados pelas "meninas" e que mexeu com o meu psicológico foi sobre a Falsa Superioridade. Como lidar com pessoas que se acham e fazem de tudo para você se sentir o coco do cavalo do bandido? Nossa... O melhor de tudo foi ouvir Maitê Proença falar que aquariano não consegue adular e fingir que está tudo bem. E é verdade! Eu sou uma aquariana nata e, para mim, eu prefiro fazer inimizades do que fazer média. Não dá, não desce. Não sei fingir que gosto de você quando no fundo acho você perversa, ruim, maldosa. Mas, então, o que fazer nesses casos? Como neutralizar a perversidade do outro?


Veja as opiniões delas e aí você tira as suas próprias conclusões... ;))))






Fobias? Tô fora!!!

Esse desaparecimento do avião da Air France mexeu muito comigo. Estou tensa, angustiada. Tenho medo de viajar no céu, confesso, e, para mim, cada passeio aéreo é uma verdadeira tortura. Sei que não devemos dar vazão às fobias, porque se fosse assim deixaríamos também de sair de casa com medo de tanta violência noticiada na imprensa. O que fazer então? Ter fé em Deus e aceitar que tudo tem sua hora? Seguir adiante sem medo? Ser cauteloso ao extremo a ponto de sair de casa ou viajar em casos de extrema necessidade? Diante de tantas hipóteses, prefiro me apegar a fé e acreditar, de fato, que se tiver que ser será. Não consigo enxergar outra forma para viver em paz, senão me apegar à religiosidade. A racionalidade me levaria a caminhos mais dolorosos. E, para mim, Deus é o grande criador de tudo e só Ele mesmo para nos acalmar em situações como essa. E vc? O que vc prefere? Como vencer esses medos?
P.A.Z !

segunda-feira, 1 de junho de 2009

"Seu muito para mim é pouco. Eu quero a paz de viver solto" (Djavan)

Se você é daquelas pessoas que não se abala com a opinião alheia e seu coração não fica pequenino quando você sabe que estão lhe julgando, difamando e reforçando estereótipos sobre você, parabéns! Eu, confesso, ainda não faço parte dessas pessoas bem resolvidas a ponto de não se importarem com a "avaliação" do outro. A única maneira que faço para contornar quando isso ocorre comigo é conversar com meu subconsciente. Quando reconheço que a visão de outrem não passa de implicância, preconceito ou vaidade chuto o pau da barraca. Mas, se lá no fundo, acho que tenho culpa no cartório, dou um jeito de me desculpar ou amenizar tal impressão. A grande sacada em situações como esta é não estimular o sentimento de culpa. Aquela idéia fixa que martela as nossas mentes como se fôssemos os grandes causadores do sofrimento do outro. Essa sensação de culpa, quando não tratada por nós mesmos, lá na frente pode virar uma baita frustração, tornando uma psicose. A mente da gente é traiçoeira, viu? Por isso, se algum sentimento desse bater em sua porta não se desespere. Todos nós somos passíveis de erros e acertos. O mais importante é reconhecer a sua parcela nesse processo e, com isso, tentar minimizar a situação, principalmente, a que envolve outras pessoas.
O tema para mim é oportuno, porque na sexta-feira fiquei um tanto quanto atordoada com alguns posicionamentos e sei que poderia ter agido de outra forma. Mas não deixei a peteca cair. Conversei comigo mesma, reavaliei e busquei reduzir os impactos do ocorrido. Não me "acho" ao ponto de me colocar num pedestal como se fosse a pessoa mais certa do mundo, mas naquela momento e naquelas circustâncias, não consegui agir de outra maneira. Aprendi. Preciso, de fato, encontrar a inteligência emocional. É. Preciso de terapia. (rsrsrsrs)
E acho que por isso a nova música de Djavan, Avião, tem tudo a ver comigo. Sou meio revoltada, é vero. Partindo do contexto sentimental desse cantor, acredito que a música traz em seu bojo uma relação amorosa de altos e baixos, mas como a música nos permite diversas interpretações, para mim, tem tudo a ver com as relações profissionais que se tornam simbióticas, dependentes, enlouquecedoras e, muitas vezes, desumanas. Chega de ser avião, né não? Eu quero a paz de viver solta !!!


Avião
Djavan

Pode quebrar, sofrer, cair, descer, contorcer de dor
Não vou mais me prender a você, fazer o mesmo show
Vou bater na porta da vida, receber e pagar
Sem ter que me entregar a ninguém, seu mundo pra mim
É pouco eu quero a paz e viver solto
Vai dizer que sou louco sou não
Eu me cansei de ser seu avião não vou voar não