Felicidade. Palavra gostosa de falar e, mais ainda, de sentir. Mas o que é essa tal felicidade? Não tenho embasamento científico para poder abordar essa temática, mas, para mim, felicidade é você ser inteira. É você se entregar a você sem culpa, sem medos, sem receio. É você fazer absolutamente tudo o que você quer respeitando o seu limite e o do outro. Talvez, por isso, seja tão esporádico receber a felicidade em nossa porta. A todo tempo, estamos preocupados com o que vão falar e pensar sobre nós. Nesse processo, esquecemos de quem somos e do que gostamos. Aí já era. É agradar o outro e dar vazão a baixa auto-estima. É ficar deprimida sem motivo, é chorar sem esperança, é pensar em desistir da vida.
Por perceber tudo isso e identificar o que me deixa exatamente com esses sintomas de infelicidade, hoje busco novas possibilidades de viver. Custe o que custar. Doe em quem doer. Não dá. Não dá para agradar o marido e ficar sem dormir à noite. Não dá para agradar minha família e me sentir rejeitada. Literalmente, não dá!
Por isso, na virada do ano olhei para as estrelas e pensei: "esse ano será meu!". Mas, como assim? Não vou deixar o tempo passar em ritmo depressivo e, muito menos, chorar o leite derramado. "Valeu, foi bom, adeus!" Estimularei meu lado pragmático sem perder a essência do amor. Vou dançar músicas novas e criar um novo repertório de laços. Não quero mais esperar o que não vem ou acordar assustada.
Hoje, sou dona de mim e do meu nariz. Hoje, sou mais seletiva e exigente. Hoje, sei diagnosticar a felicidade sem precisar burlar a receita da vida. Hoje, sei ser feliz e respeitar o meu momento. Hoje, não quero mais prolongar a tristeza e nem encurtar a felicidade. Hoje, só quero ser apenas eu. E isso me basta.
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