E aí que na aula do Mestrado uma disciplina aborda a Teoria da Linguagem na perspectiva da psicanálise. Coisa boa, não? E aí que eu, que nunca fiz terapia, mesmo sabendo que preciso, começo a viajar naquelas explicações e trago para mim, para meu universo, o que parece mera teoria. Sim. Transformo tudo isso em prática. A cabeça fica a mil. Vou e volto para a sala de aula. E nesse ritmo, percebo o quão torturante é se autoconhecer. E aí que a professora solta uma a seguinte frase, depois de algumas exemplificações: "o ato falho é o sucesso do inconsciente!" E aquilo me levou a outros lugares. Como assim, quando eu "me entrego" por meio das palavras e dos gestos (por que não?) o meu inconsciente triunfa? Ah tá... Entendi... Ele quer é se materializar com os meus vacilos, né? Pois bem. Pior do que saber isso é saber que nada posso fazer, que não tenho controle sobre isso, porque sou constituída de história e interpelada ideologicamente. Conversa de maluco? Nem tanto...
Pois é... viva o ato falho!
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