segunda-feira, 21 de julho de 2008

Amores...

No meu blog antigo, o Hera, escrevi por uns dois anos sem parar. Acho que foi o período que mais me dediquei ao mundo virtual. Isso porque, nessa época, eu vivia um momento intenso de liberdade, não tinha que me preocupar com casa, nem com contas a pagar. Registrava um monte de aventura desmedida de uma eterna jovem sonhadora (sonho sempre e no que dia parar, por favor, me enterrem!), que era mais persistente do que hoje e menos maliciosa. Nesse período, minhas emoções oscilavam de tal forma que não conseguia identificar a tristeza da felicidade. Conseguia dissipar rápido as más energias. Só não tinha muita sorte no amor, nessa época. Nossa... só queria o impossível ! (hahhhaah) Mas isso foi tão bom para mim... passei boa parte do tempo amando o que não existia. Que loucura, né? Gaby Lacerda: a rainha do amor platônico! hahahhhahh Brincadeiras à parte, não fui completamente ruim nesse quesito. Já fui muito bem correspondida e sou eternamente grata para com aqueles que me ensinaram e contribuíram para o meu amadurecimento pessoal e moral. Inclusive, com aqueles que não agiram de forma tão correta assim. Mas agradeço, demais, por isso! Consegui superar e perceber que o amor não correspondido não mata, só fortalece!

Essa introdução toda veio à tona quando reencontrei um site que eu visitava sempre nessa época: Somos Todos Um. Gente, sabe o que existe de melhor quando uma pessoa é carente? A esperança! hahahaha Aproveitava para jogar búzios, tarô e a fazer sinastria enquanto rolava uma paixonite aguda. Além disso, lia os textos de Rosana Braga, na seção Alma Gêmea, e ainda recomendava para as amigas! hhahhaa Mimi que o diga! :)

E ainda digo mais: boa parte dos meus posts tinham um viés amoroso e, muitas vezes, vinham recheados de consolos românticos escritos por Rosana Braga. Hoje dou risada, mas naquela época... hahahahahha O mundo das lamentações!

Vejam esse texto que compartilho com vocês. Diga aí se não vale a pena ler? uahauhuahu


O amor se aprende, a alegria se constrói!!
:: Rosana Braga ::


Lembra-se daquela famosa e inesquecível frase "E foram felizes para sempre...", que sempre finalizava as histórias de contos de fadas num tom infalível?! Ela nos dá a nítida impressão de que todos nós temos um príncipe encantado ou uma fórmula mágica à nossa espera e que, ao encontrá-lo ou descobri-la, inevitavelmente seremos felizes para sempre; como se o simples fato de decidirmos ficar ao lado de alguém fosse suficiente para nos garantir a felicidade eterna...

Certamente muitas pessoas diriam: "Que pena que isso não basta!", mas a verdade é que felizmente essas histórias de amor perfeito, par perfeito, pessoas perfeitas e vidas perfeitas não passam de contos de fadas! Embora tenham uma importância didática e significativa na infância, todos nós crescemos e, definitivamente, não somos personagens encantados de histórias infantis!

Somos reais... humanos... somos uma infinidade de sentimentos bons e ruins, dúvidas, assombros, surpresas, qualidades e, acima de tudo, seres imperfeitos. Que maravilha! Isso quer dizer que, a cada dia, podemos aprender coisas novas, descobrir novos caminhos, voltar atrás em nossos erros ou, pelo menos, tentar não repeti-los mais! Podemos crescer, mudar, transformar, experimentar novas sensações, novas situações... enfim, isso quer dizer que nosso caminho nunca termina; que nossa vida não se resume num final feliz ao encontrarmos a "companhia encantada" ou solucionarmos um problema. Temos que viver intensamente cada dia de nossa preciosa vida. Temos que aprender a amar, dividir, perdoar, envelhecer, errar e consertar, esquecer, relembrar, comemorar, aceitar, enfim, sermos nós mesmos dentro deste surpreendente acontecimento que é a oportunidade de viver.

O mais difícil, muitas vezes, é admitir nossos próprios enganos, mas na medida em que conseguimos compreender que é através desta imperfeição que podemos nos tornar mais humanos, mais cativantes e mais maduros, é que conseguiremos caminhar naturalmente em direção à grandeza da humanidade.

Tem muita gente que prefere deixar de viver a ter de admitir e assumir as conseqüências de suas falhas. Talvez pareça mais fácil abandonar a própria vida do que lutar para se transformar em alguém melhor. Apesar de, geralmente, acreditarem que pôr fim à própria vida seja uma atitude corajosa e nobre, aqueles que tomam esta radical decisão estão apenas se atolando em seus próprios desenganos e perdendo a chance divina de aprender a serem felizes.

O amor se aprende; a alegria se constrói; ser feliz é uma escolha que cabe somente a cada um de nós. Ninguém pode ser qualquer coisa pelo outro, porque somos únicos, somos especiais, somos exclusivos.

Equilíbrio para a busca da Alma Gêmea

Veja, sinta, perceba, imagine ou faça de conta que você está ao lado da nova estrada da tua vida emocional. A estrada acaba de ser construída. Nunca ninguém pisou nela. Imagine esta estrada segura, protegida, toda sinalizada. Respire uma vez e entre nesta estrada.
Pise na linha do meio da estrada, que separa as duas pistas iguais. Esta linha do meio é a linha do equilíbrio. Vá andando por esta linha. Mantenha os seus braços abertos. O seu coração aberto.

Veja sair do seu coração uma luz verde que ilumina essa estrada e veja que essa estrada vai ficando esverdeada. Agora, aviste um homem vindo lá do fim da estrada. Ele também tem o peito iluminado de verde.
Veja esse homem chegando perto de você. E ele vê você chegando perto dele. Imagine agora este encontro, um grande abraço entre os dois.
Uni homem e uma mulher. Feitos um para o outro, na mesma medida. Observe que o peito dele se encaixa no seu. Está ai o homem da sua vida. A metade perfeita do seu equilíbrio.

Agradeça o Universo por ter lhe mandado um homem perfeito.
Respire e abra os olhos.
Repita esse exercício por 21 dias

Nenhum comentário: