Três meses sem aparecer por aqui? Nossa, como sou desnaturada! rsrsrs A ausência tem justificativa. Precisei me dedicar a alguns projetos profissionais e pessoais também. E como sou muito intensa e inteira, não conseguiria fazer tudo ao mesmo tempo agora. O que posso dizer é que tudo valeu a pena. Estou de volta ao nosso Bendizer, um blog que criei com a finalidade de compartilhar boas palavras com os internautas, despertando uma reflexão íntima e particular. Escrever aqui me faz um bem danado, porque consigo me enxergar e também enxergar o outro com mais amor no coração. E, cá entre nós, com tantas adversidades e tantas pessoas diferentes que precisamos lidar, diariamente, é muito difícil mantermos a serenidade e o amor ao próximo. Daí a importância de nos policiarmos cada vez mais.
Dia desses fiz uma reflexão disso e pensei: "meu Deus, como estou amarga. Por que tenho julgado tanto os outros?" E parei para refletir. Quando doamos nosso tempo em prol das atitudes de alguém que julgamos erradas é porque estamos míopes para nós mesmos. Graças a Deus, podemos curar essa miopia sem cirurgia. A dor talvez ocorra, porque a autoanálise costuma ser bastante dolorosa e só pode ser realizada sem nenhum tipo de anestesia, neste caso, a vaidade, que nos ajuda a amenizar - de forma equivocada- as nossas deformidades.
E o título desse post antecipa o que quero compartilhar com vocês. Para mudarmos, precisamos querer. E para querer precisamos reconhecer nossas falhas e abandonarmos o orgulho. E é difícil, viu? Quando estou mais cruel comigo mesma é quando dou vazão a esse sentimento. O orgulho massageia o super ego a ponto de me transportar para um lugar que não me pertence. Faz com que eu perca a clareza e me leva, posteriormente, para um local de extrema solidão. O orgulho nos afasta de nós mesmos. É fato.
Por isso, é necessário cultivar a humildade e a vontade de sermos pessoas melhores. Tentarmos. Dia após dia. O trabalho é árduo e talvez tenhamos a sensação de que nunca atingiremos o que gostaríamos, mas acredito que a longo prazo poderemos olhar para trás com o sentimento de dever cumprido. Utopia? Talvez. O discurso religioso circula a todo o tempo e, por isso, muitas vezes nos cobramos demais com medo da culpa. E se não conseguirmos ser melhores? Ahhh... pelo menos tentamos, né? rsrs Ruim é continuar agindo de forma inconsequente e descrente de que podemos, sim, mudar. Acredito na modificabilidade do ser humano, porque acredito em mim mesma e em você. Não vamos deixar que as circunstâncias desviem o nosso foco e nos leve para o lugar comum. Ao contrário de Zeca Pagodinho, não vamos deixar a vida nos levar. Vamos orientá-la com muita resignação!
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