terça-feira, 27 de maio de 2008

"Estou aproveitando aqui cada segundo antes que tudo isso vire uma tragédia"

A música sempre esteve presente em minha vida. Recordo que bastava ouvir uma canção para dançar. Podia ser num supermercado, num shopping ou numa farmácia. Minha mãe tentava repudiar a minha postura, mas não tinha êxito. Era maior do que qualquer observação. E essa é outra característica minha. Quando estou convicta de que minha ação não prejudicará ninguém e quero praticá-la, não deixo que a opinião de outras pessoas interfiram na minha decisão. Mesmo que seja minha mãe. Teimosia ou sensatez com o que acredito?

Esse "déjà vu" é para adentrar num assunto que mexe com os meus sentidos, com a minha pele, respiração e postura. O que vocês acham desses versos da Pitty,na canção Na Sua Estante?

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu...

Esse pequeno trecho traz em seu enunciado uma doença que eu abomino: INDIFERENÇA. Posso estar sendo severa e ríspida, mas ser indiferente, para mim, é ter uma patologia crônica na alma. Sabe aquela pessoa que está ali, no cantinho dele, precisando de ajuda, de atenção e de até uma palavra, mas você finge que não enxerga para não ter trabalho? Ou até mesmo uma atitude bem banal, como alguém lhe perguntar onde fica uma loja dentro de um shopping e você se quer olhar para a pessoa e tentar ajudá-la? Pois bem. Atitudes como essas têm sido cada vez mais comuns em meu dia-a-dia. Presencio no trabalho, no banco, na faculdade, nas relações familiares...

Em relacionamentos também é bem comum. Canso de observar pessoas que tratam seus parceiros como qualquer objeto inanimado, como porta, pedra, cadeira e mesa, como destacou a roqueira baiana. E o interessante disso tudo é que essas ações são totalmente banalizadas a ponto do outro não enxergar isso. Mas, como o mundo é redondo e dá voltas, um dia da caça e outro do caçador. Por isso, até em canções que abordam esse assunto mostram que, em sua maioria, pessoas que agem assim tendem a se arrepender quando perdem a pessoa amada.

E, então, o que fazer? Torcer para que o outro esteja aberto ao perdão, rever posturas e tentar se policiar mais para não cometer tal dano. Dano a auto-estima, a moral, a integridade humana e a saúde mental. Pelo menos, é assim que defino a indiferença. Acho que já tive algum trauma de infância, porque não a tolero. E se fosse elencar defeitos que, certamente, me fariam deixar de amar, gostar ou conviver com uma pessoa, sem dúvida, ela estaria no ranking.

Quem quiser que fique na estante de bobeira. O sol está lá fora e o tempo urge!


Na Sua Estante
Composição: Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar a minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

O grande (re) encontro

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa revoltada. Acho que por ser de aquário, sonhadora, idealista e, muitas vezes, pragmática termino recebendo esse estigma. E até já aceitei, confesso. Mas, ao mesmo tempo, essa minha revolta me estimula a praticar o bem. Sabe por quê? Fico revoltada, sim, quando vejo injustiça; com falso moralismo; com pessoas covardes; com pessoas que agem de má fé e são de caráter duvidoso; com a política do país e com mais 1.522 motivos... Muito do que foi citado acima incomoda boa parte da população, mas em mim o impacto é o mesmo de quem se sentiu lesado. E aí vc já sabe, né? Opino, falo mesmo o que penso sem medo de expor. Claro que devem falar e muito disso, mas quando crescemos começamos a perceber que as pessoas vão falar de você sempre. De qualquer forma. Por isso, procurei deixar minha auto-estima em dia. É o que tenho feito. E tem mais: só levo a sério quando percebo que é uma visão crítica e que possa me acrescentar algo. Fora isso, dou uma boa peneirada em tudo que ouço. Tenho medo das pessoas. Aliás, de algumas tenho pavor. Fobia!


O interessante disso tudo que resolvi abordar no blog é perceber dentro de mim mesma que a nossa essência é o nosso bem mais precioso. Quando Pitty canta "o importante é ser você, mesmo que seja estranho", eu não só canto com ela, como levanto a mão para cima de felicidade. Visto a carapuça mesmo! Até porque o que é ser estranho?


Mas aquando eu disse acima que graças a Deus o que é nosso ninguém tira - a nossa índole, honestidade, respeito e seriedade, por exemplo - eu quis destacar a importância de valorizarmos quem somos e o que temos de melhor. Digo isso, porque andei um período um tanto quanto depressiva. Sim. Minha alegria andou no grau - 25º, depois de tantas decepções em minhas relações sociais. Fechei meu coração para o mundo. Redobrei a minha atenção com as pessoas próximas, refiz a minha lista de amigos e cheguei a sentir vergonha da minha categoria.


Nesse momento em que estive enfurnada em meu casulo consegui resgatar o que já citei como mais valioso: a minha essência. Aquela mulher otimista, feliz, que chora com a dor do outro, que sonha o sonho do outro e é defensora dos injustiçados está de volta. Graças a Deus! O termômetro sofreu um aquecida impressionante. Não precisei tomar remédio e nem fazer análise, apesar de saber que preciso cuidar da minha cabeça. Mas pedi ajuda espiritual, me apeguei as pessoas que me amam, ao meu marido tão querido, que é carne e unha, alma gêmea, ao meu pai e também a esperança de dias melhores.

E sabe qual conclusão cheguei? Posso encontrar milhares de pessoas ruins, amargas e que façam questão de mostrar poder que sei que vou agir da mesma forma que sou. Acredito em relações humanizadas e até românticas, mas sem tirar o pé do chão. Acredito no amor incondicional e em conto de fadas. Acredito na vida, porque posso senti-la. E agradeço a Deus por isso. Acredito que nada acontece por acaso. Acredito que sou fortaleza em qualquer tempestade. Acredito que tenho sabedoria suficiente para saber o momento de recuar e seguir. Acredito que posso recosturar feridas, porque tudo passa.

Tive a possibilidade de me reencontrar, quando achei que já não tinha mais essa possibilidade. Chequei a não me reconhecer, muitas vezes, porque criei uma armadura para sobreviver sem dor. Mas, parafraseando Carlos Drummond de Andrade, "a dor é inevitável. O sofrimento é opcional".

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Resignação...

Estou com a cabeça borbulhando... muita coisa quero registrar aqui e compartilhar com os internautas do mundo inteiro. E que bom, viu? Estou voltando a ser blogueira de verdade como nos velhos tempos... mas, precisamente, há 8 anos, quando entrei para esse mundo virtual.
Mas o papo sério de hoje que quero trocar com vocês é sobre uma palavrinha que eu adoro: resignação. Além de ser gostosa de falar, ela é essencialmente importante (sim, permitam-me a redundância) para vivermos de forma mais feliz. Resignação nada mais é do que aceitar. A enxergar um fato pelo lado bom, típico de Poliana. Lembram? Quando eu uso esse termo, proponho não a aceitação pelo simples comodismo ou preguiça de racionar ou agir diferente. Essa expressão, para mim, representa uma forma de compreender a minha própria realidade sem me revoltar, mas sim, elaborando maneiras de superar uma dor, uma doença ou alguma adversidade.
Vou exemplificar. Sempre que assisto a esses programas sensacionalistas ou que se auto-intitulam como "decodificadores da realidade", rezo muito para que Deus dê fé, força, coragem e resignação para essas pessoas. Simplesmente, porque desejo que elas consigam aceitar o atual momento que vivem, mas com fé e perseverança para superá-lo. Por isso, ela faz parte do meu vocabulário e das minhas orações. Outro exemplo: quando o padre desapareceu voando com os balões em Santa Catarina, a primeira palavra que pensei foi... resignação. É isso que a família dele precisa nesse momento. Aceitar que, infelizmente, ele tem uma probabilidade imensa de ter desencarnado, mas, em contrapartida, repensarem que ele estava seguindo o seu coração e a sua própria vontade e, a partir daí, recosturar a ferida.
Resignação. Mas não esqueçam que aceitar apenas não basta. É preciso transformar essa resignação em coragem e possibilitar um novo enquadramento de um fato. É preciso enxergá-lo a partir de outras perspectivas. Talvez de forma seletiva. Talvez de forma intensa. Não sei ao certo. Mas aja da forma que seu íntimo possa ser reconstruído sem perder o que há de mais belo dentro de você: o amor ao próximo.

domingo, 25 de maio de 2008

Nostalgia...

Sei que fiquei de escrever sobre resignação, mas não resisti em postar sobre a minha adolescência.Na verdade, mesmo, lembrei dela de forma instantânea quando assistia ao quadro "Imitadores", do Programa do Faustão, durante a apresentação de um sósia do Renato Russo. Foi o Rê Russo - me sinto íntima dele - que embalou os principais momentos desse meu período teen. Aprendi aos 10 anos a cantar "Pais e Filhos" e desde então não deixei de escutá-lo e interpretar suas canções. "Faroeste Caboclo" foi difícil aprender a letra, mas fácil decifrá-la. A história é bem interessante e daria um bom texto para o teatro. "Índios","Tempo Perdido" e "Eduardo e Mônica" até estudei no colégio. Mas outras canções mexeram com o meu íntimo. Preencheram muitos "vazios" desse coração juvenil...
Lembro que quando sentia qualquer tristeza, ouvia Renato que passava. Tudo parecia ser simples de resolver quando a música dele tocava. Lembro-me hoje quando recebi a notícia da sua morte. Tinha 12 anos, estudava no Colégio Apoio e cheguei a sair da sala para olhar para o céu. Rezei para que fosse bem recebido do outro lado. Rezei para que sua família tivesse força, coragem, fé e, é claro, resignação.
Lembro-me, ainda, quando estava com a mente inquieta e escutava "Teatro dos Vampiros", que já começava com o verso by Gaby Lacerda - "sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto". Típico de uma adolescente carente... (hahahaha) E que faz parte da minha vida até hoje, não vou mentir...
Chorei muito ouvindo Via Láctea... "Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz"... E já escrevi em outros blogs sobre o verso "Triste coisa é querer bem a quem não sabe perdoar...". Derramei lágrimas fechando um ciclo com a canção. "Quem inventou o amor? Me explica por favor..." e quando era rebelde, entoava: "Quero colo, vou fugir de casa"... aahahhahaha
Se deixar, fico aqui o dia inteiro relembrando canções do Rê e o quanto esteve presente na minha vida. Por tudo isso, estou super ansiosa para o lançamento do filme "Somos tão Jovens", que contará a biografia dele.
E como ele diz na canção "Vento no Litoral": "Aonde está você agora além de aqui, dentro de mim???"

Aquariana com ascendente em Touro

Acredito no espiritismo. Não posso dizer que sou espírita, porque apesar de conhecer o Evangelho Segundo Espiritismo de Alan Kardec, ter frequentado boa parte da minha vida o Centro Espírita e até ter iniciado um desenvolvimento mediúnico, não consigo, ainda, colocar em prática os seus ensinamentos. É difícil. Aceitar o outro como ele é, sem julgamentos, e inserir a caridade acima de todos os atos humanos não fazem parte da minha rotina. Confesso. Mas tenho fé que um dia evoluirei. Deixarei o "ranso" que trago de outras vidas se diluir. Enquanto isso não ocorre, como toda baiana sou adepta ao sincretismo religioso. Não posso ver uma Igreja, que faço sinal da cruz três vezes consecutivas; acredito em Iemanjá e em Santo Expedito. Ah... leio também horóscopo! hahahahah É verdade...
Quando adolescente não ia para a escola sem ler o que os astros diziam sobre o meu signo nos jornais. Pior do que isso: comparava meu signo com o dos pretendentes... hahahah sinastria é o nome disso! Acho que a maioria das garotas já devem ter feito isso. Coisas típicas da vida infanto-juvenil... risos..Ê saudade!
Hoje mesmo recebi o horóscopo da revista Marie Clarie por e-mail e, é claro, não resisti. Li o que a astrologia dizia sobre como será meus próximos dias. Se for daquele jeito está belezoca. "Semana de surpresas!" Oeeeeee... ehehehehe
Mas preciso declarar em público... eu sou viciada em esoterismo virtual! hahahaha Vez por outra acesso sites para jogar tarô, búzios, runas e faço até mapa astral on-line... E tem muita coisa que dá certo, viu? uahauahau Fé, meu bem. Essa palavrinha é mágica e em hipótese alguma deixo de me apegar a ela. Durmo e acordo rezando. Durmo e acordo conversando com Deus. Graças a Ele consigo caminhar nessa "estrada louca da vida" buscando um sentido para mim. E quando os símbolos, ícones, significante e significado se juntam tenho ainda mais força para vencer a batalha diária com dignidade, coragem e resignação. Ah... adoro essa palavra! Resignação. Ela merece um post à parte. Falarei sobre ela depois.
Ótima semana a todos e lembrem-se: tenham fé e força!

sábado, 24 de maio de 2008

Tolerância

A palavra de ordem dos meus últimos dias é: TOLERÂNCIA. Sabe quando você precisa respirar fundo mais de 50 vezes para não estourar? É o que tenho feito diariamente. E vocês não podem imaginar o quanto é difícil agir assim para quem tem o signo de aquário com ascedente em touro. Aqui o lema é paviooo curto, ou melhor, pavio "loooongo" como dizia o quadro do "Zorra Total". O que posso dizer é que a cada dia uma gota de paciência minha se esvai. Sim, porque tem gente que nasceu com cara de pau para atrapalhar a rotina do outro e é complicado conviver com quem tem o rei na barriga e só quer "venha nós e ao vosso reino nada". Enquanto a tolerância impera por aqui - ainda bem, diga-se de passagem - eu vou fazendo aquela cara de paisagem, tipo "tô nem aí". Mas confesso que no próximo post já devo ter estourado. Não dá para contar os detalhes, porque seria anti-ético da minha parte, mas, certamente, muitos de vocês me dariam razão. Outros, já até teriam partido para a agressão verbal. Mas Gabynha da Bahia (hahahaha) está encontrando forças que vêm do útero.... hahahaha na boa... Estou dando risada para não fazer cara de estressada. Afinal, estressada eu sou por natureza. Mas não é que estou melhorando??? Até quando??? rsrs
No mais é isso... rezem por mim e curtam o findi. Eu??? Estou indo trabalhar...

domingo, 18 de maio de 2008

O amor é como o vento...

Fazer o quê se eu gosto mesmo de filmes melosos, água com açúcar e extremamente idealistas? Por tudo isso, não deixei de assistir Um Amor para Recordar no Telecine Light. Nunca tinha ouvido falar nele, mas, o que posso dizer, é que entrou para o ranking dos meus filmes preferidos. Claro que não chega a ultrapassar Doce Novembro, que é o filme da minha vida, mas ambos mostram que as relações fundamentadas no amor são eternas, verossímeis e essenciais para termos força e coragem em nossas vidas.

Não tenho pretensão de fazer uma crítica do filme neste post, porque quero mesmo registrar o quanto ele tocou a minha alma. Ele me fez lembrar de todas as pessoas boas que passaram em minha vida, que me ensinaram alguma coisa e que, certamente, são insubstituíveis. Em qualquer lugar que elas tiverem, elas podem ter a certeza de que sou imensamente grata pela compaixão e amor que tiveram comigo. Uma palavra, um olhar, um gesto, um beijo, um e-mail. Não importa o como, mas sim a forma como demonstraram que sou importante para elas. Pensei nos amigos que fiz e que hoje já não convivemos como antes; nos amigos que fiz e que até hoje estão no meu dia-a-dia; nos amores mal-resolvidos que deixei para trás, numa tentativa de não sofrer; nos amores bem-resolvidos (por que não? rs), que soube elaborar a não permanência em minha vida; na minha família que precisou mudar a rotina, mas não deixou o amor incondicional marginalizado; a minha profissão, a qual tenho um amor idealista e realizado. Enfim, Um Amor para Recordar é tudo aquilo que nos fez e faz bem não importa o lugar, a hora e o dia. Ele está aqui dentro. Porque existe. E porque nunca vai morrer.

"O amor é como o vento. Posso não vê-lo, mas posso sentí-lo".

Por isso, separei uma cena do filme para vocês apreciarem. Deixem a lágrima cair. Faz bem! :)

sábado, 17 de maio de 2008

Vida breve!

Ops... são 6h41 da manhã e eu já levantei em pleno sábado? kkkkk Nada melhor do que acordar disposta, viu? Aqui em minha frente tem um sol lindo brilhando. É sinal de que a tempestade já mudou de percurso. E viva o tempo! oeeeeeeeeeeeeee
Por falar em tempo, há dias tenho tido sonhos bastante simbólicos. Aranha, lama, ladeira, mar, água, doces... e tenho o hábito de sempre procurar na Internet o significado deles. O mais impressionante é que há, de fato, uma oscilação em minha vida de momentos bons e ruins. O tempo inteiro! Mas já estou começando a administrar melhor isso. Estava até lembrando de uma comunidade do orkut, a qual faço parte: "Para quê sofrer se nada é eterno!?"
E é bem isso que devemos pensar mesmo quando alguma angústia bater em nossa porta. Hoje estou de boa. Resignada. Crente. Em paz.
Que vcs tenham um lindo fim de semana!
P.s: Depois eu conto sobre um belíssimo filme que assisti no Telecine - Um amor para recordar!
Por hoje é só pessoal ! uahauahauhau

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pote rachado? Vamos refletir!

Hoje estou preferindo escrever e falar pouco e refletir mais. Por isso, resolvi compartilhar com vocês uma fábula que encontrei navegando pela Internet. Vale a pena repensar sobre o assunto, afinal, muitos já sentiram uma certa culpa por ter alguns defeitos...Eu, pelo menos, já senti o peso disso na consciência.

*** O pote rachado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."
- "Por quê?" Perguntou o homem. - "De que você está envergonhado?"
- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha
carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o
caminho da casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava.
Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor.
Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se o reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.



segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vou embora pra Pasárgada...

Desce. Pára pelo amor de Deus que eu quero descer! Em qualquer estação, em qualquer lugar. Se possível, meu caro motorista, em Pasárgada. Ainda quando pequena aprendi que lá posso ser amiga do Rei... e ser amigo do Rei tem lá os seus méritos... e os seus "poréns" também, eu sei. Mas o que eu sei disso tudo é que se tudo estiver dando errado é porque muitas novidades - boas e ruins - ainda estarão por vir. Espero que depois de tanto tumulto, eu possa dar uma acalmada nas emoções. Na boa! Na moral... risos...
Está tudo tão borbulhando aqui dentro que essa noite acordei às 3h da manhã e não consegui dormir mais. Sonhei que eu descia uma ladeira imensa, sozinha. Estava com medo, por isso preferi abrir os olhos. Fiquei zapeando o controle remoto. Pelo menos assisti um filme lindíssimo "Três dólares" e o programa na GNT, Irritando Fernanda Young - adooooro! Como convidade, ela recebeu Priscila Fantin. Foi muuuito legal !
Diante disso tudo, acompanhei toda a chuvarada da madrugada. Até rimou... rsrsrs Às 6 horas da manhã já estava de pé, me arrumando para mais uma jornada de trabalho. Depois de 18 horas sem dormir, estou aqui...
No mais... é isso. Preciso ir ali fechar os olhinhos.
Fiquem na paz... e rezem por mim! Não custa nada, né??? Please??? rsrs

domingo, 11 de maio de 2008

Não vou me adaptar...


Cá estou eu, pensativa. Pensei tanto nesses dois últimos dias que comecei a falar sozinha. Cansada de algumas coisas. Chateada com muitas escolhas. Êta livre-arbítrio complexo! No meio de um turbilhão de pensamentos, aproveito para lembrar de canções que tocam minha alma. Comecei por "Paciência", de Lenine, transitei por "A Via Láctea", do meu saudoso Rê Russo, percorri por "Onde Deus possa Me Ouvir", de Vander Lee (amo esse cara!), fiz um pout-pourri só com Ana Carolina, mas chorei mesmo ouvindo "Não vou me adaptar", de Nando Reis.
Sabe quando você escuta uma canção e pensa..." putz... tem tudo a ver com o que estou sentindo... tem tudo a ver com os meus questionamentos?" É isso que ela representa para mim. Além, é claro, de uma batida perfeita, que desperta em nosso íntimo dor e alegria. Esperança, talvez.


A chuva que iniciou na quinta-feira já anunciava que estava por vir uma tempestade. E cá estou eu. Com capa, guarda-chuva e abrigo. Só esperando ela passar... E quando essa nuvem negra sair da minha cabeça, lá estarei eu. "Rabiscando o sol, que a chuva apagou".


Não vou me adaptar

(Nando Reis)


Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia,
Eu não encho mais a casa de alegria.
Os anos se passaram enquanto eu dormia,
E quem eu queria bem me esquecia.
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar.

Eu não tenho mais a cara que eu tinha,
No espelho essa cara já não é minha.
Mas é que quando eu me toquei, achei tão estranho,
A minha barba estava desse tamanho.

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mais um pouco sobre mim...

Hoje quero falar sobre mim, mas de outra forma. Sabe aqueles questionários que, vez por outra, a gente termina recebendo por e-mail de amigos? Pois bem. Recebi esse há uns dois meses, mas só agora resolvi me concentrar e respondê-lo. Vamos ver como vou me sair nas perguntas...

1. Nome : Gabriela
2. Que dia é hoje : 07/05/08
3. Que horas são : 18:19
4. Quantidade de velas no seu último bolo de aniversário : 2.
5. Furos nas orelhas :Um em cada.
6. Tatuagens : Não... ainda!
7. Piercings : Sim, no nariz
8. Já foi a África ? : Não e nem tenho vontade...
9. Já ficou bêbado ? : sim... e adooooro... ahahahaha
10. Já chorou por alguém ? ave-maria... é o mesmo que perguntar se macaco quer banana... choro sempre.
11. Já esteve envolvido em algum acidente de carro ? Mais ou menos... uma vez um louco bêbado bateu em nosso carro enquanto estávamos parados no sinal vermelho...
12. Música Preferida ? Only Time - Enya
13. Cerveja ou Champagne : Champagne
14. Metade, cheio ou vazio ? : Cheio
15. Lençóis de cama lisos ou estampados : Estampados
16. Filme preferido : Doce Novembro
17. Flor : Rosas
18. Coca-cola simples ou com gelo : com gelo e limão, por ravor... E ZERO! ahahaha
19. Quem dos teus amigos vive mais longe : Paty Peixinho... em Floripa.
20. Melhor amigo(a) : Prefiro não elencar, mas todos eles me motivam a viver feliz.
21. Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender : Um toque só...
22. Qual a figura do seu mouse pad : não há figura. É em couro marrom.
23. CD preferido : Ana Carolina - Estampado
24. Mulher Bonita : Ana Paula Arósio
25. Homem bonito : Meu maridão e meu pai
26. Pior sentimento do mundo : Indiferença
27. Melhor sentimento do mundo : Amor
28. O que uma pessoa não pode ser para ficar com você : falsa
29. Qual o primeiro pensamento ao acordar : que Deus me dê forças...
30. Se pudesse ser outra pessoa, quem seria : não queria ser outra pessoa.
31. Algo que você nunca tiraria de você : a alegria de viver
32. O que é que você tem debaixo da cama : sujeiraa!
33. Uma frase : "Meu Deus, protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei". (Voltaire)
34. Qual livro você está lendo : A Ética nas Organizações
35. Uma saudade : da infância!
36. Um pedido : só tenho a agradecer.

QUIZ:

O QUE NÃO SUPORTO: injustiça
O QUE ADMIRA: respeito e honestidade
UMA BANDA: Legião Urbana
UM ATOR: Wagner Moura
UMA ATRIZ: Marília Pera
UM CANAL: GNT
PROGRAMA DE TV: Telejornais e seriados da Sony e Warner
UM NOME FEMININO: Stephany
UM NOME MASCULINO: Guilherme
UM ANIMAL: Golfinho
COMIDA: baiana, italiana, churrasco...
BEBIDA: Coca Zero
FRUTA: Pinha, tangerina e melancia
COR: rosa
ROUPA: batas
REFUGIO: minha casa
FAMÍLIA: Meu bem mais precioso
DEUS: Minha base
VIDA: Preciosidade
MORTE: medo do desconhecido
AMOR: meu marido - Thiago Monteiro
AMIZADE: tenho poucas, mas as que tenho são insubstituíveis
DINHEIRO: necessário
PROFISSÃO: Jornalista
CASA: meu refúgio
UM HOMEM: meu pai

terça-feira, 6 de maio de 2008

Nunca deixe para amanhã, o que se pode fazer hoje!

E aí? Gostaram do novo visual do Bendizer? Eu achei leve e a minha cara: rosada... hahahaha adoooro esse tom angelical. É o que tenho de paradoxo extremo. Meio menina, meio mulher. Meio meiga e meio grossa...Sou assim... fazer o quê? Mas no auge dos meus 25 anos, já sinto as responsabilidades pesando em minha rotina. E ainda quero intensificar as tarefas diárias com a vinda do baby! Simmmm... infelizmente, acho que não será este ano. Ainda tenho muito coisa para arrumar e me preparar psicologicamente. Mas, em 2009, meu bem, se Deus quiser estarei eu e meu barrigando passeando pela cidade. :) Até lá, já emagreci 1.521 kg e ficarei cheia de desejos... ahhahaha Queridão que se seguuuuuure!!!
No mais, estou com o coração tranqüilo. Sem ansiedade. Sem tensão. Sem precipitações. Recuei. E já avisto lá longe um jardim florido cheio de surpresas... Amém, viu?
Mas se você estiver sentindo qualquer inquietude, medo e angústia, veja a mensagem do dia.
"Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz."
Roberto Shinyashiki
Por tudo isso, vamos dissipar o que nos faz mal e seguir adiante. E como diz Lair Ribeiro: nunca deixe para amanhã, o que se pode fazer hoje!
P.s: quero, diariamente, registrar aqui no blog palavras de otimismo e reflexão. Afinal, é isso que represente o termo "Bendizer".
Um beeeijo e boa semana!!!

domingo, 4 de maio de 2008

"Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores"

Aos finais de semana, é muito comum visitarmos amigos e parentes. Mas neste, em especial, aproveitei para fazer uma visita a mim mesma.Como assim? risos... Resolvi resgatar no presente o que fazia no passado, mas que, por algum motivo, deixei de escanteio. Comecei pela parte externa. Na sexta-feira dei uma hidratação profunda nos cabelos com um creme poderoso que comprei quando voltava de Buenos Aires. Com tanta tintura, meu bem, é preciso caprichar nas hidratações capilares, senão passo a ser a "rainha da floresta" com uma juba... Aproveitei para fazer a sobrancelha e cuidar da pele que sofre com a baixa temperatura. No sábado, foi a vez cuidar dos pés e assistir uma comédia romântica muito linda no Telecine Light, às 22 horas, enquanto meu maridão já dormia...

Já hoje, resolvi fazer as unhas. Simmmmm!!! Virei a minha própria manicure. Cá entre nós que além de ser uma terapia, essa técnica independente também ajuda a reduzir as despesas de casa. Aí você me pergunta. Sim... o que isso tem a ver com o seu passado? Eu sempre fui muito independente. Meus amigos sempre eram mais velhos do que eu e, por isso, acho que amadureci - em algumas coisas - bem cedo. Aprendi a me maquiar aos 11 anos. Na adolescência, eu mesma cuidava do meu cabelo e da pele. Na fase pré-adulta, optei por profissionais. Era um misto de preguiça e insegurança. Já saí muito chateada de salão com 1.521 "bifes" arrancados... Já saí também muito satisfeita com algumas escovas e unhas que fiz... Mas como toda aquariana que detesta obrigação e ama a liberdade, gosto de me permitir fazer o que der na telha.

Depois de uns três anos indo a salões de beleza, estou disposta a tirar um tempinho só para mim. Quando for a uma festa ou evento especial, obviamente irei em busca de um especialista. Fora isso... eu mesma serei a cabeleireira, manicure e esteticista... risos

E por falar em cuidar de mim, perceberam que o layout do blog está bem narcista, né? Mas nesse momento sinto vontade de algumas "autoafirmações", sabe? A faxina ainda não acabou... a bagunça continua! Entretanto, começo a me reconhecer. A olhar no espelho e falar: P.Q.P! Essa é a garotinha que eu conheço... ahaahahaha É vero! Quero sugar tudo o que tem acontecido em minha vida e peneirar o que nada me acrescentar. Quero mudar o interno e o externo. Quero equalizar a minha alma e unificá-la com esse meu sorriso metalizado...

Para embalar esse post, eu vou de Vander Lee.

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando de mim

"Dessa vez eu já vesti minha armadura"

Estava aqui pensando com os meus botões. De nada vale viver a vida sem objetivos e metas. Aquele lance de "deixa a vida me levar" é para quem não cria expectativas em torno do amanhã. Quem pensa em ser alguém melhor e conseguir alcançar desejos não tem como esperar que tudo ocorra de forma natural. E eu estou nesta segunda opção. O livre arbítrio está aqui para quê? E é com esse poder de decisão que precisamos desenhar a trilha que queremos seguir.
Por muito tempo, usei os termos "objetivo" e "meta" como sinônimos. Mas ainda bem que voltei a estudar e num desses textos de Comunicação Organizacional me "esbarrei" com tal definição. Há diferença. E muita! Quando a gente começa a distinguir esses conceitos, podemos planejar nossa trajetória de forma mais assertiva. Em poucas palavras, o objetivo pode ser definido como algo que queremos atingir. Já a meta, é o tempo que estabelecemos para alcançar esse objetivo. Fácil, né?
Diante disso, reavaliei meus objetivos e estabeleci METAS. De nada adianta querer muito alguma coisa e não definir o tempo médio de realização desse "sonho". Atrelado a tudo isso, vem o planejamento e, é claro, as estratégias. Viver sem projetar o amanhã é dar vazão ao acaso de maneira inconseqüente. Claro que o que planejei pode dar errado. Mas o fato de me preparar para algumas situações já me deixa cada vez mais próxima do meu objetivo. Atualmente, luto por quatro deles. A minha meta é a de que o mais audacioso dure, em média, 5 meses. Quando as metas forem alcançadas, eu conto aqui no blog. No mais, hoje eles estão apenas na lista dos "desejos".
Elaborem seus objetivos e não esqueçam de "temporalizá-los". O resultado vai valer a pena!

sábado, 3 de maio de 2008

"Eu vou varrendo, vou varrendo, vou varrendo, vou varrendo..."

Tenho dado mais valor a mim. A minha essência. Ao meu corpo e a forma como me apresento ao mundo. Por algum tempo, protelei em fazer uma faxina interna e externa. Acho que era um misto de medo em ter de vivenciar fatos já conhecidos e ressalva de perder o controle das situções. Mas acredito que tudo na vida tem seu tempo. É preciso saber recuar. É preciso saber chegar e é preciso saber mudar o destino, o "disco" e o que aparentemente já está traçado.
Ahhh... demorou, mas está valendo a pena. Começo a me reencontrar. Às vezes, tenho medo do que penso e do que acho dos outros. Da maneira como enxergo o próximo. Sinto frio na barriga. As rodas de amigos parecem que fugiram da minha alçada. Em muitas, me vejo fora de órbita. Será que sou a vilã ou o peixe fora d´água da história ou será que nossos pensamentos já divergem de forma descontrolada a ponto de eu pedir para descer na parada mais próxima?
Estou num momento de refletir, sem me culpar. Seu culpar ninguém. Estou revertendo os questionamentos em prática. A prática da paciência, da tolerância e da humildade para apontar os três dedos para mim enquanto aponto um para o outro. Sei, entretanto, que não terei todas as respostas que me faço tão cedo. Mas sei, que um dia terei maturidade para entender o que "eu também não entendo", parafraseando a música do Jota Quest.
Meus pais sempre diziam que cada vez que a gente adquire novos conhecimentos, nós ficamos mais exigentes. E é a mais pura verdade. O que eu via antes de forma tão simplificada, hoje já vejo sob uma perspectiva mais intensa, mais complexa. E essa complexidade é que me deixa com uma sensação de impotência, por entender que quanto mais complexo, mais difícil de compreender.
Acho que essa prosa está seguindo um outra rumo! (risos) Mas, para finalizar, a faxina está no meio do caminho. Ainda há muita coisa para guardar e muitas outras para me desfazer. Preciso atrair o novo, porque só ele me permite sonhar e ver um mundo mais cor-de-rosa.