Sempre tive uma predisposição para ser a mãezona, seja nas relações de amizade, de família ou amorosa. Mas também preciso ter meus momentos de filha, que precisa de proteção e cuidado. Tenho observado que as pessoas ao meu redor dançam conforme a música "ado, ado, ado cada um no seu quadrado". Apesar dessa posição me incomodar completamente, começo a entrar nesse ritmo também. Tudo isso pela minha sanidade mental. O post hoje tem um ar de desabafo. O post hoje tem um ar de ponto final. Amanhã, estarei em outra vibe. E, talvez, no meu quadrado.
Abaixo, uma linda canção. Gonzaguinha, um dos maiores compositores do País, para mim, consegue expressar um pouco do que sinto neste momento. Aliás, ele consegue pontuar a inquietude humana como poucos. Ele sabe escrever o nosso "grito de alerta".
sangrando
gonzaguinha
Composição: Gonzaguinha
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
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