terça-feira, 2 de dezembro de 2008

"Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar"

Ando assim. Tranquila internamente, mas agitada com o desenrolar de mais uma história. Cruzo os dedos, rezo, faço a minha parte. O resto deixo com o destino.  Deixo com ele a possibilidade de realizar sonhos e objetivos. Fico aqui enquanto não recebo um seu sinal de ok. Aprendi a esperar, mesmo quando estou inquieta. Aprendi a aceitar, mesmo não concordando. Faz parte do processo de amadurecimento. Quantas vezes olhamos para trás e pensamos: "não, não era possível que eu fazia tal coisa?" E é assim que me vejo o tempo inteiro. Fecho os olhos e vejo uma outra Gabriela. Às vezes muito melhor que a de hoje, outras vezes muito pior. A bem da verdade disso tudo é que estou sempre reavaliando as minhas posturas. O orgulho me deixa cega às vezes. De fato, sou orgulhosa. Mas sei pedir desculpas quando acho que errei. O difícil é achar isso! (ahahahahaha) Brincadeira. Reconheço todos os meus defeitos e só Deus sabe o nível da nossa conversa. Quero amanhecer feliz e dormir tranqüila. Só isso que peço diariamente. E, para isso, preciso entender o mecanismo da vida. E dá para entender assim com tanta clareza? 

Mais um ano se passou e quantos amigos ainda estão comigo? Os mesmos de sempre! Fernanda Takai canta uma música que eu gosto muito e que diz mais ou menos assim: "Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí, levando o violão debaixo do braço..." Essa canção já me fez chorar algumas vezes, porque quase sempre sinto a vontade de sair por aí sem ter que fazer nada e sem hora para voltar. Essa busca de liberdade plena martela diariamente a minha cabeça. Não gosto de regras e nem de rotina. Nem do óbvio. É fato. Mas uma outra parte da música, consegue despertar outros sentimentos. "Tenho muitos amigos, eu sou popular". Quem aqui nunca se achou pop o suficiente, porque o telefone não parava de tocar e você tinha que escolher com qual grupo sair no fim de semana? Nossa... mas tudo isso, para mim,  era uma grande ilusão. Amigos, amigos são poucos. Conversando com Queridão dia desses, quase entrei em depressão. Tentei citar alguns nomes e resgatar uma "amizade", mas vi que tudo ficou no quase. Lamentação. Agradecimento. Ora batia tristeza, outra agradecimento. Estou sempre nesse misto de bom e mau. Sou maniqueísta. Hoje não busco novos amigos, mas quero preservar os que já tenho e que não troco por nada. Amigos, para mim, é como plano de saúde. Você precisa ter para viver mais seguro e vai precisar dele qualquer hora dessas. Seja para lhe proteger de uma tempestade ou lhe ajudar a superar uma gripe. 

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