Já comecei a traçar o que quero e não quero para 2009. Entre todos os meus 1.452 projetos para os próximos 5 anos, um deles é escrever um livro. Já defini o tema e parte dos personagens. Mas ainda é tudo muito prematuro. O que posso garantir é que até título ele já tem. Não quero antecipar para não atrair muitos olhares e, na verdade, projeto não é notícia (rs), por isso ainda não posso noticiá-lo. Mas já estou aqui pensando na minha cabecinha o tempo que utilizarei para adentrar nessa história. Não penso num romance, nem em crônicas e muito menos poesia. Apesar de ser boa de rima, a poesia não consegue imprimir meus sentimentos. Fico travada. Esse talento de meu pai não foi hereditário. Ele que é bom de poesia. Tem cada uma que você senta e chora. Adoro ler poesias. É apaixonante, reconheço. Adorava estudar literatura e os princípios fundamentais dos versos (métrica e rima). E a sílaba tônica do verso? Nossa.. ficava com os olhinhos brilhando, "viajando" no que a professora falava... É verdade, mesmo sabendo que no fundo, no fundo, os grandes poetas não ficam contando as sílabas para formar um Soneto. Acho que acontece. Vai além do que a ciência pode explicar. Mas falar de poesia sem falar de amor parece que falta algo. Por isso, gostaria de compartilhar com vocês um pequeno poema de Fernando Pessoa que não fala apenas de amor, mas de autoconhecimento.
"Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um".
É bem verdade tudo isso. Antes de compartilharmos nossos sentimentos precisamos respeitá-los de forma individualizada e sem a necessidade da reciprocidade do outro. Acho que isso pode render um bom post. Vou pensar nisso.
P.A.Z !!!
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